O título pode parecer paradoxal, já que estou passando um ano fora do Brasil e ainda faltam nove meses para retornar. Calma, vou me explicar... Conversando com meus companheiros de piso, há algumas semanas, eu disse a eles que a minha casa estava onde o Ricardo estava. Nem preciso dizer que o Ricardo achou bonito, ficou todo contente... E eu comecei a pensar sobre como estava realmente me sentindo “inteira” aqui, não me sentia presa ao Brasil ou às pessoas que lá ficaram. Ao contrário, lembro muito dos meus amigos, pais e parentes, mas de uma forma alegre, como se estivessem comigo (e eles estão).
Hoje tirei a carta “ O Xale” nas Cartas do Caminho Sagrado, que é, para quem não sabe, um oráculo indígena. Essa carta fala que “se o xale caiu em seus ombros, você está sendo convidado a voltar para casa, ou seja, para o encanto e a magia com que conviveu no passado, ou então, para um novo estado de euforia e felicidade”. É assim que estou me sentindo...Voltando a um estado de equilíbrio e criatividade que não sentia há muiiiiiito tempo.
Quando viemos para Barcelona, muitos estranharam nosso desapego em relação à nossa casa, em deixá-la com estranhos, mas isso nunca foi uma verdade para nós.
Os povos nômades e os viajantes sabem que o lar não está em uma construção....
Hoje tirei a carta “ O Xale” nas Cartas do Caminho Sagrado, que é, para quem não sabe, um oráculo indígena. Essa carta fala que “se o xale caiu em seus ombros, você está sendo convidado a voltar para casa, ou seja, para o encanto e a magia com que conviveu no passado, ou então, para um novo estado de euforia e felicidade”. É assim que estou me sentindo...Voltando a um estado de equilíbrio e criatividade que não sentia há muiiiiiito tempo.
Quando viemos para Barcelona, muitos estranharam nosso desapego em relação à nossa casa, em deixá-la com estranhos, mas isso nunca foi uma verdade para nós.
Os povos nômades e os viajantes sabem que o lar não está em uma construção....